domingo, 30 de maio de 2010

Era uma vez um Nokia E61I...

Senhores, é isso! infelizmente chega ao fim mais um device Nokia da ESeries em minhas mãos, já tem aproximadamente 1 mês que ele veio a falecer, a tela simplesmente apagou, o mesmo problema que tive com o Nokia E62(conforme relatado nesse post aqui), só que dessa vez o device era um Nokia E61i.

Eu simplesmente estava indo p/ o trabalho quando notei que a tela começou a ficar estranha tudo distorcido até que simplesmente apagou, pois ali mesmo me veio a cabeça o problema que tive com o outro Nokia, só restou ficar puto da vida e fazer backup de todas as aplicações que eu tinha baixado(Leitor de pdf, muitos e-books, navegadores e alguns jogos).

Minha opinião a respeito desse smart é que foi muito bom enquanto durou, ele é super resistente porém um tanto grande mas sou sincero em dizer que não me importo muito com isso, ele não era tãoooo portátil assim afinal parecia mais uma calculadora, mas enfim atendia os meus requisitos quanto a aplicativos e esse é o item que analiso primeiro quando vou adquirir um smart(capacidade de memória e processamento p/ rodar aplicativos), depois o design e que realmente não é o forte da Nokia, mas viva aos teclados Qwerty que em minha opinião ninguém ainda bateu a Nokia nesse item.

Por falar em design minha nossa senhora, como eles precisam aprender mais sobre esse quesito, muito mesmo! mas claro que também há o lado bom que é a resistência, isso não tem como negar, os smarts da Nokia são igual um fiat uno, resistente porém feio que dói, tome como exemplo o fato de eu ter deixado cair inúmeras vezes no chão, chutar então, ichiiii!!! perdi as contas, sentar e esquecer que ele estava no bolso também, a propósito tá ai um item que tem de ser destacado, meu smart não saia do bolso por nada, passava o dia inteiro sentado com ele no bolso  , um ambiente nada agradável principalmente pela temperatura.

Mas enfim o proveito que pude tirar é que eu dissequei ele todinho, não deixei nada montado, pude analisar cada um dos componentes inclusive o processador ARM, agora irei um busca do um Android, sério! adoro Nokia, mas acho que já deu minha cota com esse fabricante foram 3 smart com eles, já sei tudo o que é bom e ruim da Nokia, hora de partir p/ outro fabricante e sistema operacional, ahhhh ia esquecendo, talvez se eles resolverem adotar Android em algum de seus aparelhos isso com certeza me faria permanecer com eles.

Fui...
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domingo, 16 de maio de 2010

Android 2.2 - Enquanto a Apple SEM FLASH o Android é THE FLASH

Olá Senhores!


Gostaria de avisa-los do lançamento da nova versão do Android(mais uma por sinal) Froyo como será chamado, que será lançada no mês que vem(Junho), de acordo com o site Android Police essa nova versão será 450%(Isso mesmo!) mais veloz que a versão anterior(2.1) e a velocidade medida não foi do clock de processador não, foram testes baseados na performance dos softwares executados. 


Como os testes foram realizados ?

Os camaradinhas lá utilizaram um software que chama Linpack que mede a quantidade de FLOPS(Floating point Operations Per Second) Operações de Pontos Flutuantes por Segundo, utilizado para determinar o desempenho de um computador. Os testes foram realizados em um aparelho NEXUS ONE que quando estava equipado com ANDROID 2.1 atingiu entre 6,5 e 7 FLOPS, já o NEXUS ONE equipado com a versão 2.2 atingiu em torno de 37,5 FLOPS (Eu diria que isso é um tanto quanto impressionante não?!?!).


Minha Opinião: Cara, agora é sério! como pode aumentar um desempenho dessa forma? a unica explicação que vejo é que literalmente escovaram o bit, todas as camadas do Android devem ter sido extremamente otimizadas de tal forma a extrair até a ultima gota do que ofece o processador de 1 GHZ do NEXUS ONE.


Segue um video demonstrativo do Android 2.2 rodando FLASH





Créditos de Imagem: pocketnow
Referência: androidpolice
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Vamos falar um pouco de hardware mobile - Parte III (Memória)

Olá Pessoal!


Fiquei a semana passada sem postar no blog pois o tempo estava extremamente escasso, muito trabalho, cansaço, mto tudo!!! mas enfim, estou de volta falando um pouco mais sobre hardware mobile, mais precisamente sobre memória.

Gostaria de enfatizar que esse post é uma INTEGRA e portanto todo crédito do artigo vai para GdH(Guia do Hardware) pois quando fiz a leitura gostei muito e vale a pena postar p/ você que se interessa por esse nicho, portanto faça uma ótima leitura!!!


Tipos de memória Flash


Nem todos os chips de memória Flash nascem iguais. Embora a função seja sempre a mesma (armazenar dados), existem diferenças nas tecnologias usadas, que determinam onde o chip será usado.
A primeira tecnologia de memória Flash a se popularizar a NOR, que chegou ao mercado em 1988. Os chips de memória Flash NOR possuem uma interface de endereços similar à da memória RAM, o que permite que eles ofereçam suporte ao XiP (execute in place), onde o sistema pode rodar diretamente a partir do chip de memória, sem precisar ser primeiro copiado para a memória RAM. Essa característica faz com que eles sejam utilizados para armazenar o firmware do sistema em alguns aparelhos, como, por exemplo, o Nokia E62, que utiliza 32 MB de memória RAM, 32 MB de memória Flash NOR (usada para a instalação do sistema) e mais 128 MB de memória Flash de uso geral.


Em seguida, temos os chips de memória Flash com tecnologia NAND, que são, de longe, o tipo mais usado atualmente. Eles oferecem a vantagem de serem mais rápidos em operações de escrita e também mais baratos, devido ao design mais simples. A principal limitação é que eles são endereçados usando páginas de 2 KB e acessados através de um barramento serial. Ou seja, do ponto de vista do sistema, um chip de memória Flash NAND está mais para um HD do que para um chip de memória.


Para anular esta limitação, os fabricantes utilizam um sistema de execução dinâmica, onde os aplicativos são primeiro copiados da memória Flash para a memória RAM e executados a partir dela. Embora consuma um pouco mais de energia, este sistema acaba resultando em ganhos de desempenho, já que a memória RAM é mais rápida. Faz mais sentido, então, incluir um pouco mais de memória RAM para compensar o maior consumo e eliminar a memória NOR.


Um bom exemplo disso é o Nokia E61, que utiliza 64 MB de memória RAM e 128 MB de memória Flash NAND, sem os 32 MB de Flash NOR do E62. Embora a comparação pareça apertada, na prática o E61 se sai bem melhor em termos de desempenho, uma diferença que fez com que este fosse o sistema adotado em quase todos os aparelhos atuais.
Isso explica também por que a memória RAM livre é sempre menor que a memória total, já que parte dela é consumida pelos componentes copiados. O Nokia E71, por exemplo, tem 128 MB de memória RAM total, mas apenas 71 MB livres. O Xperia X1 tem 256 MB de RAM, mas apenas 157 MB livres após o boot, e assim por diante.


Continuando, temos também uma segunda divisão, dessa vez entre os chips NAND, na forma dos chips com tecnologia SLC (Single-Level Cell) e MLC (Multi-Level Cell).
A diferença entre os dois é que os chips SLC armazenam apenas um bit por célula de memória (ou seja, ou ela está carregada, ou ela está descarregada), enquanto nos chips MLC cada célula armazena dois ou quatro bits, o que multiplica a capacidade de armazenamento por chip.


Isso é possível graças ao uso de tensões intermediárias. Com 4 tensões diferentes, a célula pode armazenar 2 bits, com 16 pode armazenar 4 bits, e assim por diante. O MLC foi implantado de forma mais ou menos simultânea pelos diversos fabricantes entre 2006 e 2007, o que permitiu reduzir drasticamente o custo por megabyte, quase que de uma hora para a outra. Isso explica a rápida queda nos preços de cartões de memória, pendrives e afins.


Apesar dos chips MLC serem mais baratos, eles são muito mais lentos que os chips SLC, de forma que as duas tecnologias passaram a coexistir. Os chips SLC são usados em alguns tipos de cartões de memória para uso profissional e em SSDs de alto desempenho. No caso dos smartphones, eles são usados na memória Flash interna, onde a pequena quantidade empregada não compromete os custos dos aparelhos. Os chips MLC, por sua vez, são encontrados principalmente nos cartões de memória e pendrives, onde o mais importante é a capacidade e o custo.


Minha opinião em relação ao artigo: Quando disse que gostei do artigo é porque ainda não tinha lido nenhum artigo que desse a visualização de como é "pensado" e implantado o funcionamento da memória dentro de smartphones. O exemplo citado dos aparelhos Nokia E62 e E61 realmente tem todo o crédito, pois já tive os dois e a diferença de desempenho quanto a pouco memória é extremamente notável.


comentem!!!


Créditos de Imagem: planeta-informatica
Créditos de todo o texto: GdH
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domingo, 2 de maio de 2010

Vamos falar um pouco de hardware mobile - Parte II

Continuando o post sobre processadores mobile, hoje darei continuidade tratando dos chips multicore, sabemos que o maior problema em relação ao mundo dos aparelhos móveis é o consumo de energia, pois é! as baterias ainda não se encontram no estágio onde podemos usar e abusar da velocidade e potência dos chips, sendo esse o maior limitador do clock dos processadores móveis.

Segundo essa referência aqui, de acordo com o nível de arquitetura que estão os chips atualmente, não seria tão difícil elevar a potência de forma significativa(atuando entre 2 e 3 GHz) mas o maior problema seria o consumo de energia e a forma de eliminar todo o calor que seria produzido pelos chips que consumiriam em torno de 10 watts de potência p/ se trabalhar nesse clock e acabariam precisando de refrigeradores como coolers e dissipadores p/ eliminar essa alta temperatura(extremamente inviável em um smartphone por exemplo) por isso atualmente os chips atuam na casa de 650 MHz a 1GHz com algumas exceções trabalhando com clock um pouco acima.

Ok! depois de dito todas essas informações você ainda não viu onde se encaixam os chips multicore certo? mas é extremamente importante e necessário um pouco dessa introdução p/ justificar o funcionamento deles, pois graças aos problemas de altas temperaturas devido aumento de clock etc etc foram os motivos que levaram ao desenvolvimento de chips multicore e vale lembrar que o conceito citado não é exclusividade dos chips mobile o mesmo se aplica a PC's (que obviamente trabalham numa freqüência bem maior).

A solução com os chips Multicore:

Os chips da ARM que possuem arquitetura multicore são todos da familia Cortex divididos em três grupos Cortex A5 | Cortex A8 | Cortex A9.

Mas quais os ganhos em se trabalhar com multicore?

Ao invés de aumentar consideravelmente o clock (freqüência) dos chips e com isso aumentar exageradamente o consumo de energia, optou-se por adicionar mais núcleos aos mesmos, tome como exemplo um chip operando a 1 GHz que possui apenas um núcleo, o consome de energia é muito maior que um chip com dois núcleos operando a 500 MHz cada um, pois no chip com um único núcleo a quantidade de energia perdida na forma de calor é extremamente alta e cada vez que um transistor muda seu estado torna necessário aumentar a tensão(voltagem) do processador. Já no multicore faz-se o uso de gerenciamento inteligente de consumo de energia, de forma que se um núcleo não está sendo usado pode ser desligado ou trabalhar em uma freqüência baixa, apenas processando pequenas tarefas p/ ajudar o núcleo com o processamento mais pesado.

Cortex-A5:

Processador de arquitetura RISC assim como todos os projetos realizados pela ARM, fabricado no processo de 40 nanômetros, o Cortex-A5 tem objetivo de substituir os antigos processadores ARM9 ARM11(esses não são da familia cortex) que atualmente podem ser encontrados em smartphones da Nokia E62,E61,E61i e game mobile como Nintendo DS entre outros. Ele é 3 vezes mais rápido que o ARM9 e consome apenas um terço do que consome atualmente o ARM11. De todos os chips da familia Cortex ele é o mais simples.

Arquitetura do Cortex-A5

Cortex-A8:

Cortex A8 foi o primeiro processador da familia Cortex a ser lançado e é o que mais se encontra presente nos aparelhos móveis(dos que utilizam essa nova familia) e inclui um cache L1 de 64 Kb dividido em dois blocos de 32 Kb(dados e instruções) e um cache L2 de 256 Kb. Ele possuiu também pipeline de 13 estágios(para entender melhor sobre pipeline leia a Parte I),contra os 8 estágios do ARM11(o mais potente da familia anterior ao cortex), de forma com que o processador funcione em freqüência extremamente alta. Os A8 operam na casa dos 600 MHz

Para se ter uma idéia de comparação dos processadores antigos(ARM 7,8,9,11) com a nova familia, podemos dizer que o chip mais potente da familia antiga(ARM11) é equivalente a um 486(que processa uma instrução por ciclo e se limita na casa dos 100 MHz) já o processador Cortex A8(Nova familia) é equivalente a um Pentium(que processa duas instruções por ciclo e para na casa dos 200 e poucos MHz).

Arquitetura do Cortex-A8

Cortex-A9:

Fiz uma rápida citação referente a esse modelo de processador na parte I e hoje detalharei um pouco mais sobre ele. Esse processador é um modelo que trabalha com clock de 2 GHz e com quatro núcleos, baseado na produção da empresa TSMC (vale lembrar que a ARM não fábrica, apenas faz a Engenharia) de 40 nanômetros, trata-se do primeiro chip multicore da ARM alcançando essa freqüência com cada núcleo consumindo apenas 0,25 Watts de potência.
Arquitetura do Cortex-A9

Por hoje é isso, ainda essa semana a parte III

comentem!!!

Créditos de Imagem da Arquitetura dos Processadores: arm
Referencia: http://www.arm.com/products/processors/
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